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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Existem Brechas na Bíblia?




Existem Brechas na Bíblia? -
por Filipe Luiz C. Machado

Costuma-se dizer - no Direito - que a lei tem brecha, ou lacunas a serem preenchidas, contudo, não o ordenamento jurídico. Isso quer dizer que, embora determinadas - ou muitas - leis possam ser incertas quanto à sua aplicação, o conjunto de todas as leis e princípios que regem o Direito asseguram que todo o conjunto da obra - isto é, tudo o que envolve o Direito - dará e terá alguma solução para qualquer caso que lhe vier, não ficando coisa alguma sem solução.

De forma muitíssimo semelhante, se dá também com a Bíblia.

Muito embora a Bíblia contenha versículos de difícil entendimento e ainda outros que não fazemos muita noção do que significaram e significam, ainda assim quando olhamos a partir de uma visão geral e mais ampla para ela, vemos que outros versículos mais claros lançam luz sobre esses versículos de difícil compreensão. Esse é um dos três pilares da interpretação bíblica [a) a Bíblia se auto-explica (ou, a Bíblia não pode se contradizer), b) partes mais claras das Escrituras iluminam as mais escuras e c) a analogia da fé (isto é, conectamos as partes da Escritura por meio da fé de que elas de fato são a palavra de Deus).

É lamentável olharmos para inúmeros liberais que - praticamente - orgulham-se de enxergarem contradições na palavra de Deus. Conforme vimos, embora certos versículos nos sejam de difícil compreensão - ou ainda podem ter mais de uma interpretação plausível - isso jamais significou - para a igreja histórica e fiel aos princípios bíblicos - que a Bíblia não nos dê subsídios - isto é, bases concretas para a interpretarmos - a fim de que entendamos os propósitos e palavra do Senhor.

Muitos cristãos se veem perdidos quando deparam-se com algum ponto obscuro na doutrina bíblica, contudo, não deve haver motivo para desespero, pois ainda que esse ou aquele versículo ou contexto histórico pouca coisa forneça para nos iluminar - em nossa pequenez - certamente que alguma outra parte da Escritura descortinará novos horizontes para todos os Seus, a fim de os levar a uma melhor compreensão da Sua revelação.

Se pessoas defendem autores controvertidos e ideias contraditórias, não deveríamos nós - os cristãos - lutarmos com muito mais afinco em prol da palavra de Deus, a única capaz de nos salvar?

sábado, 20 de agosto de 2011

O Mito da Contextualização do Evangelho



O Mito da Contextualização do Evangelho -
por Filipe Luiz C. Machado

Talvez você já tenha ouvido sobre o mito que vaga pelos redutos evangélicos e que constantemente distorce a verdade e sussurra heresias às tubulações humanas.

Esse mito - a ponto de tornar-se forma corpórea - pode ser encontrado desde as mais densas cavernas, até o mais alto edifício de uma cidade metropolitana.

Reza a lenda que ele nunca conseguiu incorporar uma pessoa, contudo, há vezes em que pessoas aparentam ser possuídas por ele. No entanto, sua influência pode ser vista em boa parte dos pregadores e professos da fé cristã. Tais pessoais tem sido sensíveis à sua voz, sem contudo atentarem para as portas da morte para onde estão sendo levadas.

Esse espírito - sem corpo - sempre começa ensinando que em vez da Bíblia ser a palavra de Deus, ela na verdade contém a palavra de Deus - levando muitos a duvidar da eficácia das palavras ali contidas. Ele também dissemina filosofias pragmáticas e humanistas no intuito de conferir ao homem a liberdade quanto ao futuro e ensina-o de que "depende somente de você". Mas, infelizmente, ele não para por aí.

Segundo relatos fieis, ele tem ensinado que se o evangelho não for mascarado e fantasiado, eficácia alguma terá na vida dos incrédulos. Dizem essas línguas que ele as ensina a serem iguais ao mundo, imitarem tudo o que o mundo faz, mas dizerem que estão fazendo tudo "para Jesus".

Há grupos que saíram da "heresia" e foram para a "sã doutrina" e vieram a se tornar "hippies de Jesus", não respeitando a sociedade e lutando pela liberdade plena do homem quanto ao governo Estatal. Outros ainda tornaram-se "punks de Jesus", revoltando-se contra a sociedade e tendo a anarquia como sua aliada. Há ainda outros que foram além dizendo que eram "vampiros de Cristo", pois dependiam do sangue de Cristo para sua sobrevivência. Alguns ainda alegam que foram abduzidos e levados a fazer coisas contrárias ao seu querer, mas quanto à esses eu tenho alguma dúvida. O fato é que quanto mais a sociedade avança, mais esse mito torna-se pernicioso às mentes humanas e leva-as a experimentarem-o, na falsa segurança que ele as levará ao êxito prometido.

Conta a história que esse antigo espírito mitológico ressurgiu em aldeias liberais, ao ser lentamente invocado pelos pajés que queriam ser relevantes para o mundo. Segundo o historiador Reformado, tais líderes teriam duvidado do poder de Deus em salvar os pecadores por meio de sua palavra pregada e por isso passaram a acrescentar mecanismos humanos de persuasão, tudo para conquistar e escravizar às tribos ao seu redor.

É triste, mas ainda que esse espírito já tenha sido fortemente combatido por meio de palavras mágicas, ainda persiste e continua a ser um erro para alguns e um amuleto para outros. Erro para aqueles que acreditam que ele não lhes fala a verdade, mas continuam a segui-lo; e um amuleto para aqueles que não conhecem a verdade, mas acreditam em suas palavras lisonjeadoras e massageadoras do ego.

As autoridades competentes alertam para tal perigo e recomendam a oração e leitura bíblica diária em caso de contato com os olhos, mente ou coração.

sábado, 13 de agosto de 2011

Louvor: Como Implodir a Doutrina



Louvor: Como Implodir a Doutrina -
por Jorge Fernandes Isah

A afirmação de que o louvor pode ser qualquer coisa, de qualquer forma, e de que Deus nos aceita como somos, remete-nos à seguinte questão: O Senhor aceita o pecador inconvertido e sem arrependimento que mantém-se em rebeldia, rejeitando a Cristo como único e suficiente Salvador? Ou será necessário que, primeiro, esse pecador seja regenerado por Cristo e transformado pelo Espírito Santo para arrepender-se e receber o perdão divino, e então ser aceito? Da mesma forma, qualquer coisa que se faça em nome da Igreja e na Igreja somente será reconhecida por Deus se obedecer aos preceitos definidos na Escritura, os principios estabelecidos pelo próprio Deus.

É possível uma adoração santa quando se apela para ritmos sensuais, com o único objetivo de entreter e saciar a carne? É possível que se execute igualmente danças muito parecidas com a "dança-do-ventre" nos cultos, e crer que se está agradando a Deus? É possível agradá-lO com um discurso humanista, que exalta o homem, em detrimento da pregação expositiva bíblica que exalta a Deus? É possível uma diversidade de técnicas mundanas subir ao púlpito (o pragmatismo, o servilismo ao pecado, a acomodação aos padrões do mundo), e agradar a Deus? É possível agradá-lO sem ser bíblico? Baseado apenas nas sensações e tentativas humanas? O homem natural certamente não verá problemas, e responderá acertivamente. Contudo, o homem espiritual, aquele que tem a mente de Cristo e foi regenerado, dirá não. Porque o princípio da verdadeira adoração não são os efeitos pirotécnicos, nem a multidão de gestos, nem o grito tronitruante, nem o suor, nem calafrios, nem comoção pública, nem o cair ou cacarejar, ou qualquer outro fenômeno bizarro. O preceito da verdadeira adoração é a obediência a Deus e a Sua palavra, as Escrituras Sagradas.

As igrejas começam sempre abrindo uma exceção em suas práticas, as quais consideram sem importância. E, normalmente, começa-se pela liberalidade na música, no louvor. Acontece que os bodes precisam de diversão constante, e estão ali para distrair e, num golpe final, destruir o rebanho (como objetivo, porém não alcansável, visto que as ovelhas de Cristo são salvas e jamais destruídas pelo inimigo). E como isso se dá? Primeiro, corrompe-se o louvor, onde a santidade dá lugar a toda prática profana, com a apropriação dos sentimentos e valores do mundo para depois, progressivamente, implodirem a doutrina e a validade escriturística.

É esse o caminho que os ímpios impõem à igreja enquanto irmãos sinceros, mas iludidos com as falsas promessas de resultados (e a ignorância escriturística é fundamental para se manter crentes em estado de coalizão com as forças malignas; os quais veem erroneamente os valores humanos como sendo de Deus), permitem-se cair na blasfêmia, no mundanismo, na rebelião e no desprezo ao Senhor.

A igreja que acredita louvar a Deus na carne (repito: com ritmos sensuais, contagiantes, eletrizantes, danças profanas, e técnicas do show business) está assentada no lamaçal do pecado, e receberá a disciplina ou a ira divina. Porque a verdadeira adoração não é uma isca para fisgar espectadores através da musicalidade profana, da pregação artificiosa e antibíblicas; a verdadeira adoração é a submissão do crente a Deus, sujeitando-se à Sua vontade, e porque não, trabalhar para manter os bodes e ímpios fora da igreja ao invés de chamá-los para um acordo de paz, onde os bodes não cumprirão a parte assumida, mas dissimuladamente buscarão dispersar as ovelhas, se possível fosse, destruí-las.

Infelizmente a maioria dos adoradores modernos enquadram-se na sentença de Paulo: "Segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus" (Rm 2.5).

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

4 Pecados "Santificados" pelos Cristãos



4 Pecados "Santificados" pelos Cristãos -
por Filipe Luiz C. Machado

1. Baixar ilegalmente músicas e programas da internet.

Infelizmente muitos cristãos sequer lembram-se do sétimo mandamento que diz: "Não furtarás" (Êx 20.15). Tal mandamento não proíbe apenas os furtos domésticos, empresariais ou ainda pessoais, mas também qualquer subtração de coisa alheia, seja às vistas do seu dono ou do responsável pela sua guarda.

O fato é que os crentes esqueceram-se - há muito tempo - que fazer downloads "inocentes" de músicas e programas via internet consiste na violação do mandamento de Deus, além de incorrer na quebra das leis de nosso país que proíbem tal feito.

2. Assisitir filmes e programas incompatíveis com a vida cristã.

Outro ponto lamentável é constatarmos a quantidade de professos da fé cristã e que no entanto, deleitam-se com inúmeros filmes e programas televisivos que são completamente incompatíveis com a santidade e abstenção requerida por Deus. "Não colocarei coisa má diante de meus olhos" lemos em Sl 101.3.

É dever de todo o cristão entender que deve haver a mais alta prudência puritana em tudo o que fazemos, pois "quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10.31)

3. Andar na companhia de ímpios e não fazer a diferença.

Parece-nos algo já petrificado no cristianismo o fato de ser plenamente normal um cristão andar com um ímpio e nem ao menos buscar expor-lhe o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. É com tristeza que olhamos para as amizades que os cristãos tem com os ímpios e percebemos que eles [muitas vezes] nem sabem que seu amigo/colega é de fato cristão.

Deveríamos no lembrar constantemente de que "Vós não sois do mundo" (Jo 15.19), levando-nos a viver de fato uma vida coerente com aquilo que professamos. Nossos amigos e colegas devem ser avisados da vida pecaminosa em que vivem. Creio que a boa a frase de Agostinho seja muitas vezes usada com desculpa para não falarmos coisa alguma [Evangelize, se necessário for, use palavras].

4. Desobedecer pai e mãe.

É natural a toda criatura o fato de saber que tem obrigações morais e civis para com seus superiores e isso não é diferente dentro da família cristã e/ou dentro do círculo familiar de um crente. O problema surge quando nos deparamos com crianças, adolescentes, jovens e adultos que estão com suas consciências cauterizadas com relação à obediência que lhes é devida ao pais.
Nosso Senhor já nos deixou o quarto mandamento: "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá" (Êx 20.12).

Ninguém, portanto, pode-se escusar da obediência devida a seus pais apenas porque estão na "fase da rebeldia", mas devem buscar ao Senhor diariamente para que [mesmo contra suas vontades, muitas vezes] possam ser submissos ao seus pais e superiores.

sábado, 6 de agosto de 2011

Como ser "Salvo" e ainda ir para o Inferno!


Como ser "Salvo" e ainda ir para o Inferno! -
Por Jorge Fernandes Isah

Devemos nos envolver e revelar os desvios que o movimento do "não-senhorio de Cristo" tem implementado em boa parte da igreja evangélica.

Em linhas gerais, para quem ainda não sabe, o "movimento do não-senhorio" de Cristo afirma que alguém pode ser salvo sem apresentar um fruto sequer. A salvação, pela graça, em si mesma, não está "atrelada" à santificação ou ao testemunho que o salvo deveria dar.

Contrariamente ao que a Bíblia afirma, segundo os proponentes desse movimento, o cristão pode ser salvo mesmo sem arrependimento, sem fé, sem frutos, etc, pois bastaria apenas e tão somente a graça. Isto é uma verdade, porém, uma meia-verdade.

Quanto à salvação ela é completamente de Deus, o homem não pode colaborar em nada. Mas ela pressupõe um processo, ainda que tenha sido decretada eternamente. E esse processo também é decretado, de tal forma que o salvo terá fé, arrepender-se-á, será regenerado, santificado e dará frutos para a glória de Deus [não nesta sequência].

Portanto, um salvo não precisará das obras para a salvação, mas as obras confirmarão a sua salvação.

O que o movimento do não senhorio de Cristo proclama é que Deus salvará o homem ainda que ele não saiba, não queira, e não seja capacitado a testemunhar a sua eleição. Poderá mesmo continuar tão ímpio que não haja diferença em sua natureza.

Mas tudo isso é avesso e alheio à verdade, ao que a Bíblia nos revela, porque o Senhor nos disse que pelos frutos conhecereis a árvore [MT 7.16-20], numa clara alusão de que o cristão dará frutos que revelem que é semelhante a Cristo. Da mesma forma, o Senhor também disse que seriamos reconhecidos como seus discípulos se amássemos uns aos outros [Jo 13.35]; ou seja, os frutos são uma espécie de atestado daquilo que somos, do que nos tornamos pelo poder Deus.

É estranho que haja entre aqueles que se dizem discípulos de Cristo quem defenda o não discipulado a um salvo.

Interessante que a doutrina do não-senhorio reconhece a parte mais fácil para o homem [a salvação], mas sem as suas implicações diretas: a servidão, a sujeição ao Senhor; que resultará na morte do velho homem e no surgimento do novo homem.

Não há, verdadeiramente, a possibilidade de se ser salvo sem ser servo; de receber a redenção sem se sujeitar ao Redentor.

Essa doutrina nada mais é do que outra distorção, uma nova tentativa de anular o Evangelho e a obra completa de Cristo na vida do eleito, assim como os antinomistas, por vários séculos, vêem se esforçando em disseminar sua heresia.

O problema está sempre em abandonar aquilo que a Escritura diz e que foi corroborado através dos séculos pela igreja.

Uma interpretação que suprima um princípio ou descontextualize a Bíblia implicará na heresia ou no erro [ambos se misturam de tal forma que é difícil separá-los, ainda que se tente fazê-lo tenazmente].

Acontece que tem de haver uma fragmentação, dissociação, ruptura na doutrina bíblica para poder se criar algo tão equivocado como a teologia do não-senhorio de Cristo. Em outras palavras, seria o mesmo que se querer um cristianismo sem Cristo, onde ele apenas nos salvaria, sem jamais ser o nosso Senhor. Seria negar toda a Escritura, em seu princípio mais evidente: Cristo como Senhor e Salvador. É interessante que na maioria das vezes em que Cristo é apresentado na Escritura, é-o primeiramente como Senhor e depois como Salvador. Nunca o contrário, revelando que para sermos salvos é necessário que sejamos também servos de Cristo. Separá-lo nada mais é do que se criar um outro cristo, um cristo não bíblico, parte de um cristianismo não-bíblico, não revelado; e que nem mesmo pode ter um "reino" visto não haver súditos para formá-lo.

É o caso de se ser um "salvo" e ainda assim permanecer no inferno.

Aconselho àqueles que defendem a fé bíblica e desejam se informar sobre mais essa heresia que tenta conservar ímpios na impiedade de um cristianismo vazio [ou pseudocristianismo], fácil, irresponsável e que ofende, em todos os aspectos, Deus e sua graça, desprezando a sua santa palavra, a leitura do livro do pr. John MacArthur Jr., "O Evangelho Segundo os Apóstolos", editado pela FIEL.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tomando Suco de Laranja para a Glória de Deus


Tomando Suco de Laranja para a Glória de Deus -
por John Piper*


Quando me perguntam: “A Doutrina de Depravação Total é bíblica?”, minha resposta é: “Sim”. Uma das coisas que pretendo dizer com esta resposta é que todas as nossas ações (sem a graça salvadora) são moralmente maculadas. Em outras palavras, tudo o que o incrédulo faz é pecaminoso e, portanto, inaceitável a Deus.

Uma de minhas razões para crer nisto encontra-se em 1 Coríntios 10.31: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. É pecado desobedecermos este mandamento das Escrituras? Sim.

Por isso, chego a esta triste conclusão: é pecado alguém comer, ou beber, ou fazer qualquer outra coisa, se não for para a glória de Deus. Em outras palavras, o pecado não é apenas uma lista de coisas prejudiciais (matar, roubar, etc.). Pecamos quando deixamos Deus fora de consideração nas realizações triviais de nossa vida. Pecado é qualquer coisa que fazemos, que não seja feito para a glória de Deus.

Mas, o que os incrédulos fazem para a glória de Deus? Nada. Conseqüentemente, tudo o que eles fazem é pecaminoso. É isso que pretendo dizer, quando afirmo que, sem a graça salvadora, tudo que fazemos é moralmente ruim.

Evidentemente, isto suscita uma questão prática: como podemos “comer e beber” para a glória de Deus? Tal como, por exemplo, beber suco de laranja no café da manhã?

Uma das respostas encontra-se em 1 Timóteo 4.3-5:

"…[alguns] proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado".

Suco de laranja foi criado para ser “recebido com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade”. Portanto, os incrédulos não podem usar suco de laranja para cumprir o propósito que Deus tencionou – ou seja, uma ocasião para ações de graça sinceras, dirigidas a Ele, provenientes de um coração de fé.

Mas os crentes podem, e esta é a maneira como glorificam a Deus. O suco de laranja que eles bebem é santificado “pela palavra de Deus e pela oração” (1 Tm 4.5). A oração é a nossa humilde resposta de agradecimento do coração. Crer nesta verdade, apresentada na Palavra de Deus, e oferecer ações de graça, em oração, é uma das maneiras de bebermos suco de laranja para a glória de Deus.

A outra maneira é bebermos com amor. Por exemplo, não insista na porção maior. Isto é ensinado no contexto de 1 Co 10.33: “Assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos“. “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Co 11.1). Tudo o que fazemos – inclusive beber suco de laranja – pode ser feito com a intenção e a esperança de que será proveitoso para muitos, a fim de que sejam salvos.

Louvemos a Deus porque, pela sua graça, fomos libertos da ruína completa de nossos atos. E façamos tudo, quer comamos, quer bebamos, para a glória de nosso grande Deus!

Fonte: Extraído do livro Penetrado pela Palavra, John Piper, Editora Fiel.

*Os autores desse blog não concordam com tudo que John Piper escreve e fala, contudo, acharam pertinente e bíblica a reflexão acima.

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